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Não seja formatado, seja formado!



Aptidões ou competências, o que precisa para enfrentar o mercado?

A ideia de que todas as pessoas trabalham na área em que se formam ou estão vocacionadas, tem vindo cada vez mais a cair em desuso e até a ser considerada ‘romântica’.

Já vemos com grande frequência pessoas formadas em direito serem jornalistas, ou até mesmo pessoas formadas em desporto serem dirigentes de uma empresa de marketing. (Caso curioso do último encontro de comunicação que participei)

A realidade é que as aptidões e as competências estão cada vez mais próximas, mas por sua vez, também podem ser um problema quando existe um desequilíbrio entre as mesmas.

A exigência por profissionais multicompetentes é cada vez maior no mundo corporativo. Por isso, é importante entender a diferença entre as aptidões e as competências.

O sociólogo francês, Philippe Zarifian, define competência como “tomar a iniciativa e assumir a responsabilidade diante das situações profissionais com as quais nos deparamos”. Ou seja, competência é saber utilizar os conhecimentos que foram adquiridos ao longo da carreira ou da formação e transformar-se na medida em que aumenta a diversidade de situações vivenciadas.

Por outro lado, temos as aptidões, algo mais inato, que exige uma capacidade de se adaptar às necessidades que o mercado apresenta. A pessoa pode não ser habilitada para tal, não ter adquirido competências naquela área, ou não ter uma formação para aquela função, mas é capaz de a desempenhar de acordo com a sua desenvoltura.

Porém, nem sempre se tem encontrado um equilíbrio entre estas características.

A procura de emprego tornou-se numa tarefa árdua, não basta ter um curso superior ou ter experiência profissional, é também necessário travar lutas constantes para nos adaptarmos às exigências do mercado de trabalho.

Mas será que todos aqueles que possuem competências também possuem aptidões? Será que as aptidões sem as competências serão suficientes para o desenvolvimento do potencial humano de uma empresa?

Competência engloba habilidade, atitude, ação e adequação. Além disso, a competência é a qualidade de ser adequado e qualificado, tanto física como intelectualmente, para enfrentar os desafios e tomar as decisões certas.

Infelizmente, muitos são os colaboradores que possuem competências, mas não têm aptidões para desempenhas as funções das quais são responsáveis, porque não foram formados para ‘isso’, mas sim, formatados para ‘aquilo’.

Os desafios de hoje exigem não só competências como também aptidões, por isso a grande importância de procurar um equilíbrio entre estas as duas características. Nenhuma deve ser colocada de lado, é preciso ter conhecimento, habilidades, mas também é necessário estar disponível para adaptar-se às necessidades do momento. Saber responder, procurar soluções e não bloquear como um computador quando o código introduzido não é o correto.

Cemiclay Santos







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