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“O MAIS IMPORTANTE É INSPIRAR AS PESSOAS”



Uma guerreira. Uma lutadora. Uma Mulher que nunca se nega a novos desafios e enfrenta cada um deles com um sentido de missão e de tentar fazer o melhor em prol do seu crescimento e dos outros também. De quem falamos? De Paula Tomás, Fundadora e Administradora da Paula Tomás Consultores, uma marca criada pela nossa interlocutora há cerca de 17 anos e que hoje é um dos principais players no domínio da consultoria RH e formação e desenvolvimento de pessoas e que marca a diferença, acima de tudo, pela seriedade, rigor e transparência que impõe em tudo o que se propõe fazer.
 
Revista Pontos de Vista esteve à conversa com Paula Tomás, uma mulher que tem uma carreira atrás de si de mais de três décadas, mais concretamente 33 anos, e que sempre lutou para chegar onde quis e que nunca se deixou desistir devido às dificuldades e obstáculos que foi enfrentando ao longo da sua vida e percurso profissional. Começou o seu trajeto na área em que está hoje, ou seja, formação e consultoria, numa multinacional de génese gaulesa, tinha a nossa entrevistada 27 anos. Antes disso, devido à sua formação em psicologia clínica, trabalhou numa unidade hospitalar, no Hospital Júlio de Matos e num consultório privado, momento em que decidiu dar um novo rumo à sua vida profissional e “comecei na área de formação e consultoria de recursos humanos. Estive 17 anos nessa empresa francesa e decidi sair em 2002, por não concordar com a estratégia seguida e passados quatro meses, em 2003, decidi edificar a Paula Tomás Consultores, “e que tem sido um projeto muito interessante e, acima de tudo, desafiante, porque dia após dia temos de lidar com diversos desafios em que temos de dar o nosso melhor para dar a resposta mais eficaz e que corresponda às exigências e às necessidades dos nossos clientes e parceiros”, advoga a nossa entrevistada.
 
Mas será que ser um líder na área de gestão e formação de pessoas é um desafio mais difícil? Segundo a nossa interlocutora, “não mais que em outras áreas e realidades, até porque acredito que as pessoas que exercem funções de liderança nestas áreas são personalidades, que pela sua própria experiência e formação, possuem uma sensibilidade superior para as pessoas e, portanto, não me parece que seja mais complicado assumir o papel de líder nestas áreas”, revela Paula Tomás.
 
Apaixonada pelo crescimento e desenvolvimento, a nossa entrevistada tem uma paixão, ou seja, gosta de fazer crescer as pessoas que consigo trabalham, sendo uma líder de pouco controlo, fazendo jus à velha máxima, «dar liberdade com responsabilidade». “Sou mais de dar desafios e deixar as pessoas encontrar o seu próprio caminho. Gosto de delegar e, mais do que isso, sou apologista de dar projetos e desafios em que eu própria, às vezes, também não sei qual será a melhor solução, mas sei que isso nos vai ajudar a encontrar o melhor caminho, pois para mim este é o segredo para as pessoas crescerem. Deixo as «minhas» pessoas à vontade, estando atenta, obviamente, à forma como se comportam e evoluem”, afirma convicta, não sem lembrar que é importante dar espaço de pensamento às pessoas, muitas vezes até treinar com as mesmas esse processo de pensamento crítico. “A empresa tem, todos os anos, diversos estagiários e fico muito satisfeita por ver que uma grande parte deles que passaram aqui estão hoje em lugares interessantes do ponto de vista profissional na área dos recursos humanos. Isso dá-me gozo, porque acredito que é importante continuar a inspirar as pessoas para elas pensarem além do que é o imediato e o mais visível”.
 
Uma Mulher pioneira
 
Paula Tomás sempre foi uma mulher pragmática e pouco dada a essas temáticas da desigualdade do género e de oportunidades e nunca sentiu, ao longo da sua carreira, qualquer boicote ou obstáculo ao seu crescimento pelo facto de ser mulher. “Tive a sorte de ter tido um excelente diretor na multinacional onde me iniciei nestas lides e que era uma pessoa que sempre me deu uma enorme autonomia com um elevado grau de confiança e responsabilidade”, revela, dando a conhecer que na Paula Tomás Consultores aos consultores nunca exigiu o cumprimento de horários. “Não sou apologista desse rigor, acredito é na concretização dos objetivos e na competência das pessoas”, revela, recuando um pouco e lembrando que nessa multinacional francesa foi inclusive pioneira em algumas mudanças. “Fui a primeira mulher consultora permanente da empresa e a primeira mulher a viajar em trabalho para Angola, pois nesse tempo as mulheres não eram escolhidas para este género de projetos. Além disso, assumi a responsabilidade de liderar uma equipa de consultores em que alguns eram homens e já eram consultores permanentes quando eu entrei. Portanto, nunca senti essa dificuldade, mesmo no domínio da formação, pois desde muito nova que dou formação a quadros superiores, a diretores, entre outros, muitos deles homens e nunca senti que o facto de ser mulher me retirasse credibilidade ou competência. Nunca senti que tinha de provar mais, até porque sempre fui uma pessoa muito exigente comigo própria e sempre trabalhei em função do que era necessário fazer. Acredito é que as oportunidades se foram proporcionando por ser eficaz e competente no que fazia”, afirma Paula Tomás, que também foi presidente da extinta Associação Nacional de Empresas de Recursos Humanos, onde era na altura a única mulher na direção, entretanto fundida com a APESPE, pertenceu à direção da APESPE RH, sendo hoje Presidente da Assembleia Geral da APESPE RH.
 
“Uma pessoa é uma pessoa e interessa-me é que seja competente”
 
Assumindo-se como uma mulher realizada, para Paula Tomás não interessa o género ou as orientações sexuais. “Uma pessoa é uma pessoa e interessa-me é que seja competente e eficaz”, salienta, assegurando que não é muito apologista de existirem datas como o Dia Internacional da Mulher. “Para isso teria de haver um dia do homem e, além disso, não me reconheço nesse dia porque só o facto de ele existir, significa que é um sinal de que há uma diferença, que não concordo, e como nunca senti essa distinção a nível pessoal e profissional, faz-me uma certa confusão que o mesmo exista. Não estou a dizer que está tudo bem, até porque ainda existem determinadas coisas que temos de equilibrar e resolver, como por exemplo as diferenças de remunerações entre homens e mulheres, mas acho que as pessoas devem assumir um determinado desafio pela sua competência e valor e não por ser mulher ou homem”.
 
Não à formação espetáculo
 
A terminar, Paula Tomás lembrou o que a sua marca pretende continuar a perpetuar no mercado, ou seja, apostar numa formação que tenha como principal desiderato a mudança de comportamentos. “É isso que temos feito, ou seja, centrar os nossos esforços em atividades e modalidades formativas que permitam validar essas mudanças de comportamentos, pois é isso que os clientes procuram”, afirma. E se a nossa interlocutora sabe o que pretende continuar a fazer no mercado, sabe ainda melhor o que não fará, e fala sobre um fenómeno que existe atualmente neste setor. “Não temos intenção de investir na nova vaga da chamada formação espetáculo, onde temos um formador no palco quase a dar um show. O formador não é o ator principal da formação. A verdade é que sempre que trabalhamos com clientes que já optaram por essas ações de formação, percebemos que ficaram insatisfeitos com as mesmas porque a mudança comportamental não aconteceu. Temos de perceber uma coisa, na formação não basta gostar nem ser muito divertida, ou seja, gostar não é o fim, mas o meio para chegar aos objetivos finais e, felizmente, os nossos clientes e parceiros sabem que a nossa formação tem resultados positivos e, acima de tudo, efetivos”, conclui a nossa interlocutora.







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